12/03/2020

Tapete Kilim

Misteriosos na sua origem, os “kilins” nasceram para atender as necessidades básicas dos povos nômades da Ásia e norte da África como proteger e aquecer os leitos, manter as tendas secas e seguras e ainda no Oriente servir de altar improvisado para as cerimonias religiosas.

A palavra “Kilim” tem origem turca cujo significado é “dupla face”, ou seja, diferentemente dos tapetes, os “kilins” não possuem pelos e trazem a possibilidade do uso dos dois lados, já que sua confecção é baseada em laçadas dadas por entre os fios da urdidura (fios do tear por onde se passa a trama do tapete), como comumente se faz com um bordado.

Essa versatilidade do tapete “kilim” me encanta, além do fato de que essas peças são marcantes nas cores e desenhos, com referências geométricas, figuras humanas ou desenhos de animais. Todos esses fatores aliados se tornam excelentes para o uso em projetos dos mais variados estilos, pois trazem um visual vibrante e alegre, possibilitando um toque de ousadia e personalidade em qualquer ambiente, de um banheiro a uma sala, um hall, um quarto e até mesmo uma cozinha. Utilizo os “kilins” sempre que posso, suas variações são infinitas e agradam aos mais diversos perfis de clientes.

Uma dica, os “kilins” caem muito bem quando usados em sobreposição a tapetes de sisal com sua textura natural, ou ainda associados a tapetes em cores neutras como cinzas, pretos e brancos. E se você é ousado e curte o estilo boho chic, faça um mix de diferentes tapetes com texturas, como os “kilins” e os persas juntos, criando um grande tapete com várias peças misturadas o que trará um efeito que amplia e alegra todo o ambiente!

Marcia Debski Ferreira – Designer de Interiores


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